A insistência do mal-estar
A felicidade é propagada exaustivamente nos discursos midiáticos, ela parece ter se tornado a meta prioritária dos sujeitos contemporâneos, sendo tanto um suposto direito como uma sorte de “dever” universal. Por que é tão comum, então, sermos acometidos por sentimentos de mal-estar, angústia ou frustração, muitas vezes negados ou disfarçados, embora bastante insistentes? Qual é o nexo entre esse aparente paradoxo e os modos como lidamos com o desejo na contemporaneidade?
Joel Birman
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Maria Cristina Franco Ferraz
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Paulo Vaz
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Simone Pereira de sÁ
Universidade Federal Fluminense
Benilton Bezerra Jr
Universidade do Estado do Rio de Jabeiro